sexta-feira, 25 de março de 2011

Com Deus tudo é possível!

UM JOVEM QUE

TRABALHAVA NO EXÉRCITO ERA HUMILHADO POR SER CRISTÃO. UM DIA SEU

SUPERIOR QUERENDO HUMILHÁ-LO NA FRENTE DO PELOTÃO CHAMOU O SOLDADO E

DISSE: JOVEM VENHA AQUI PEGUE ESTA CHAVE VA ATÉ AQUELE JIPE E ESTACIONE

ALI NA FRENTE. O JOVEM DISSE: SENHOR NÃO SEI DIRIGIR. ENTÃO, DISSE O

SUPERIOR, PEÇA AJUDA A SEU DEUS MOSTRE QUE ELE EXISTE. O SOLDADO PEGOU A

CHAVE E COMEÇOU A ORAR, DEPOIS O SOLDADO LIGOU O VEICULO MANOBROU E

ESTACIONOU PERFEITAMENTE AO SAIR DO JIPE O SOLDADO VIU TODOS DE JOELHO,

CHORANDO E DIZENDO: NÓS QUEREMOS TEU DEUS. O JOVEM SOLDADO ESPANTADO

PERGUNTOU O QUE ESTAVA ACONTECENDO,O SUPERIOR CHORANDO ABRIU O CAPÔ DO

JIPE E MOSTROU PARA O JOVEM Q O CARRO ESTAVA SEM MOTOR. O JOVEM ENTÃO

DISSE: TÁ VENDO SENHOR ESSE É O DEUS QUE EU SIRVO: O DEUS DO IMPOSSIVEL,

O DEUS Q TRAZ A EXISTÊNCIA AQUILO Q NÃO EXISTE...

domingo, 20 de março de 2011

Relações entre os seres vivos

RELAÇÕES ECOLÓGICAS




Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: as intra-específicas, que ocorrem entre seres da mesma espécie, e as interespecíficas, entre seres de espécies distintas. É comum diferenciar-se as relações em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas. Nas harmônicas não há prejuízo para nenhuma das partes associadas, e nas desarmônicas há.



Antes de tratarmos de cada tipo de relação entre os seres vivos, iremos esclarecer o significado de dois termos: habitat e nicho ecológico.



Noções sobre habitat e nicho ecológico



É clássica a analogia que compara o habitat ao endereço de uma espécie, e o nicho ecológico à sua profissão. Se você quer encontrar indivíduos de uma certa espécie no ambiente natural, deve procurá-los em seu habitat. As observações que você fizer sobre a "maneira como ele vivem", serão indicações do nicho ecológico.



O pescador experiente sabe onde encontrar um certo tipo de peixe, que isca deve usar, se deve afundá-la mais ou menos, em que época do ano e em qual período do dia ou da noite ele terá maior chance de sucesso. Ele deve saber muito, portanto, do habitat e nicho ecológico dos peixes que mais aprecia.

 

RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS

Relações que ocorrem em indivíduos da mesma espécie, não existindo desvantagem nem benefício para nenhuma das espécies consideradas. Compreendem as colônias e as sociedades.



a) Colônias



Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que revelam profundo grau de interdependência e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a vida quando isolados do conjuntos, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho.



As cracas, os corais e as esponjas vivem sempre em colônias. Há colônias com divisão de trabalho. É o que podemos observar com colônias de medusas de cnidários (caravelas) e com colônias de Volvox globator (protista): há alguns indivíduos especializados na reprodução e outros no deslocamento da colônia (que é esférica) na água.



b) Sociedades



As sociedades são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que têm plena capacidade de vida isolada mas preferem viver na coletividade. Os indivíduos de uma sociedade têm independência física uns dos outros. Pode ocorre, entretanto, um certo grau de diferenciação de formas entre eles e de divisão de trabalho, como sucede com as formigas, as abelhas e os térmitas ou cupins.



Nos diversos insetos sociais a comunicação entre os diferentes indivíduos é feita através dos ferorônios - substâncias químicas que servem para a comunicação. Os ferormônios são usados na demarcação de territórios, atração sexual, transmissão de alarme, localização de alimento e organização social.

 
CONPETIÇÃO INTRA-ESPECÍFICAS

É a relação intra-específica desarmônica, entre os indivíduos da mesma espécie, quando concorrem pelos mesmos fatores ambientais, principalmente espaço e alimento. Essa relação determina a densidade das populações envolvidas.



a) Canibalismo



Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie. Ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc. Na espécie humana, quando existe, recebe o nome de antropofagia (do grego anthropos, homem; phagein, comer).



RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS

Ocorrem entre organismos de espécies diferentes. Compreendem a protocooperação, o mutualismo, o comensalismo e inquilinismo.



a) Comensalismo



É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro. O termo comensal tem interpretação mais literal: "comensal é aquele que come à mesa de outro".



A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos tubarões. Juntamente com o peixe-piloto, que nada em cardumes ao redor do tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande "anfitrião".



A Entamoeba coli é um protozoário comensal que vive no intestino humano, onde se nutre dos restos da digestão.



b) Inquilinismo



É a associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.



Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo alimento. Exemplos:



Peixe-agulha e holotúria

O peixe-agulha apresenta um corpo fino e alongado e se protege contra a ação de predadores abrigando-se no interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los.



Epifitismo

Epífias (epi, em cima) são plantas que crescem sobre os troncos maiores sem parasitá-las. São epífitas as orquídeas e as bromélias que, vivendo sobre árvores, obtêm maior suprimento de luz solar.



c) Mutualismo



Associação na qual duas espécies envolvidas são beneficiadas, porém, cada espécie só consegue viver na presença da outra. Entre exemplos destacaremos.



Liquens

Os liquens constituem associações entre algas unicelulares e ceros fungos. As algas sintetizam matéria orgânica e fornecem aos fungos parte do alimeno produzido. Eses, por sua vez, retiram água e sais minerais do substrato, fornecendo-os às algas. Além disso, os fungos envolvem com suas hifas o grupo de algas, protegendo-as contra desidratação.



Cupins e protozoários

Ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose, mas não conseguem produzir a celulase, enzima capaz de digerir a celulose. Em seu intestino existem protozoários flagelados capazes de realizar essa digestão.Assim, os protozoários se valem em parte do alimento do inseto e este, por sua vez, se beneficia da ação dos protozoários. Nenhum deles, todavia, poderia viver isoladamente.



Ruminates e microorganismos

Na pança ou rúmen dos ruminantes também se encontram bactérias que promovem a digestão da celulose ingerida com a folhagem. É um caso idêntico ao anterior.



Bactérias e raízes de leguminosas

No ciclo do nitrogênio, bactérias do gênero Rhizobium produzem compostos nitrogenados que são assimilados pelas leguminosas, por sua vez, fornecem a essas bactérias a matéria orgânica necessária ao desempenho de suas funções vitais.



Micorrizas

São associações entre fungos e raízes de certas plantas, como orquídeas, morangueiros, tomateiros, pinheiros, etc. O fungo, que é um decompositor, fornece ao vegetal nitrogênio e outros nutrientes minerais; em troca, recebe matéria orgânica fotossintetizada.



d) Protocooperação



Trata-se de uma associação bilateral, entre espécies diferentes, na qual ambas se beneficiam; contudo, tal associação não é obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente.



A atuação dos pássaros que promovem a dispersão das plantas comendo-lhes os frutos e evacuando as suas sementes em local distante, bem como a ação de insetos que procuram o néctar das flores e contribuem involuntariamente para a polinização das plantas são consideradas exemplos de protocooperação. Como exemplos citaremos:



Caramujo paguro e actínias

També conhecido como bernardo-eremita, trata-se de um crustáceo marinho que apresenta o abdomên longo e mole, desprotegido de exoesqueleto. A fim de proteger o abdomên, o bernardo vive no interior de conchas vazias de caramujos. Sobre a concha aparecem actínias ou anêmonas-do-mar (celenterados), animais portadores de tentáculos urticantes. Ao paguro, a actínia não causa qualquer dano, pois se beneficia, sendo levada por ele aos locais onde há alimento. Ele, por sua vez, também se beneficia com a eficiente "proteção" que ela lhe dá.



Pássaro-palito e crocodilo

O pássaro-palito penetra na boca dos crocodilos, nas margens do Nilo, alimentando-se de restos alimentares e de vermes existentes na boca do réptil. A vantagem é mútua, porque, em troca do alimento, o pássaro livra os crocodilos dos parasitas.



Obs.: A associação ecológica verificada entre o pássaro-palito e o crocodilo africano é um exemplo de mutualismo, quando se considera que o pássaro retira parasitas da boca do réptil. Mas pode ser também descrita como exemplo de comensalismo; nesse caso o pássaro atua reirando apenas restos alimentares que ficam situados entre os dentes do crocodilo.



Anu e gado

O anu é uma ave que se alimenta de carrapatos existentes na pele do gado, capturando-os diretamente. Em troca, o gado livra-se dos indesejáveis parasitas.



e) Esclavaismo ou sinfilia



É uma associação em que uma das espécies se beneficia com as atividades de outra espécie. Lineu descreveu essa associação com certa graça, afirmando: Aphis formicarum vacca (o pulgão, do gênero Aphis, é a vaca das formigas).



Por um lado, o esclavagismo tem características de hostilidade, já que os pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro.Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas formigas (transporte, proteção, etc). Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à sobrevivência.
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICAS

Relações interespecíficas desarmônicas entre espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos iguais ou muito semelhantes, desencadeando um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso do meio, quando este não é suficiete para as duas populações.



Esse mecanismo pode determinar conrole da densidade das duas populações que estão interagindo, extinção de uma delas ou, ainda, especialização do nicho ecológico. Fig. p 9 - meta



a) Amensalismo ou Antibiose



Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias tóxicas. Exemplos:



Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam.

As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.

A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impede o crescimento de outras espécies no local.

b) Parasitismo



O parasitismo é uma forma de relação desarmônica mais comum do que a antibiose. Ele caracteriza a espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo parasitado. Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita. De um modo geral, a morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a despeito disso, muitas vezes ela ocorre.



c) Predatismo



Predador é o indivíduo que aaca e devora outro, chamado presa, pertencente a espécie diferente. Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, sendo exemplificadas pelos animais carnívoros.



As duas populações - de predadores e presas - geralmente não se extinguem e nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema. Para a espécie humana, o predatismo, como fator limiante do crescimento populacional, tem efeito praticamente nulo.



Formas especiais de adaptações ao Predatismo



Mimetismo

Mimetismo é uma forma de adaptação revelada por muitas espécies que se assemelham bastante a outras, disso obtendo algumas vantagens.



A cobra falsa-coral é confundida com a coral-verdadeira, muito temida, e, graças a isso, não é importunada pela maioria das outras espécies. Há mariposas que se assemelham a vespas, e mariposas cujo colorido lembra a feição de uma coruja com olhos grandes e brilhantes.



Camuflagem

Camuflagem é uma forma de adaptação morfológica pela qual uma espécie procura confundir suas vítimas ou seus agressores revelando cor(es) e/ou forma(s) semelhante(s) a coisas do ambiente. O padrão de cor dos gatos silvestres, como o gato maracajá e a onça, é harmônico com seu ambiente, com manchas camufIando o sombreado do fundo da floresta. O mesmo se passa com lagartos (por exemplo, camaleão), que varia da cor verde das folhas à cor marrom do substrato onde ficam. Os animais polares costumam ser brancos, confundindo-se com o gelo. O louva-a-deus, que é um poderoso predador, se assemelha a folhas ou galhos.



Aposematismo

Aposematismo é o mesmo que coloração de advertência. Trata-se de uma forma de adaptação pela qual uma espécie revela cores vivas e marcantes para advertir seus possíveis predadores, que já a reconhecem pelo gosto desagradável ou pelos venenos que possui.



Muitas borboletas exibem os chamados anéis miméticos, com cores de alerta, que desestimulam o ataque dos predadores.



Uma espécie de coloração de advertência bem conspícua é Dendrobates Ieucomelas, da Amazônia, um pequeno sapo colorido com listras pretas e amarelas e venenoso.



sexta-feira, 11 de março de 2011

TSUNAMI NO JAPÃO

Um forte terremoto de 8,9 graus na escala Richter atingiu a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira (11), causando pânico e danos em diversas cidades do país. O tremor fez com que as autoridades locais emitissem um alerta contra tsunamis (ondas gigantes) de pelo menos 10 m de altura.



De acordo com o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), o epicentro do abalo sísmico foi registrado a uma profundidade de 24,4 km no oceano Pacífico, a 130 km da ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês, e a 373 km da capital do país, Tóquio.



Edifícios em Tóquio balançaram e muitos carros caíram de pontes. Também foi registrado incêndios em algumas cidades e todos os trens no norte do país pararam de funcionar.

O tsunami provocado pelo terremoto de 8,9 graus de intensidade que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) começou a chegar à costa oeste do continente americano. Nos Estados Unidos, ondas de até 2,5 m atingiram a Califórnia. No México, o fenômeno veio mais fraco que o esperado.


Segundo o jornal Los Angeles Times, ondas de até 2,5 m atingiram com força o litoral da Califórnia, provocando pequenos danos na marina de Crescent City Harbour. Uma pessoa, que tirava fotos próxima à praia, está desaparecida.




Estradas foram fechadas e a população está em alerta nos EUA. Horas antes, ondas do mesmo tamanho atingiram o arquipélago do Havaí, mas sem causar grandes danos.



Ondas chegam mais fracas ao México



No México, foi o próprio presidente Felipe Calderón quem anunciou que as ondas chegaram à costa oeste do país mais fracas do que o esperado.



Os alertas ainda continuam no país.



Na América Central, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Nicarágua e Panamá também emitiram um aviso de alerta de tsunami para a região banhada pelo Pacífico.



Chile declara alerta total



No Chile, o governo declarou “alerta total” em partes do litoral. A população foi retirada de várias cidades como Punta Arenas, Puerto William e Puerto Montt, segundo o jornal La Tercera.



O governo também esvaziou as zonas costeiras da Ilha de Páscoa, com cerca de 4 mil habitantes e situada a mais de 3.500 km do litoral oeste. O Chile foi devastado por um terremoto de magnitude 8,8 e um tsunami que deixaram 555 mortos e desaparecidos, no ano passado.



No Equador, o presidente Rafael Correa decretou estado de emergência por um período de até 60 horas e ordenou "a evacuação de todos os habitantes do litoral do país e da Província das Galápagos" (a mil quilômetros a oeste da costa equatoriana), ou seja, cerca de 300 mil pessoas.

A Colômbia reforçou a vigilância de 16 cidades litorâneas, segundo a entidade de prevenção de desastres.

O Peru também emitiu alertas preventivos e pediu à população que mantenha a calma.


domingo, 6 de março de 2011

Conteúdo dos testes

6º ano
  • Cap.1 - Um pouco sobre os corpos celestes;
  • Cap.2 - Relações entre os seres vivos.
7º ano A & B
  • Cap.1 - Os seres vivos são diferentes;
  • Cap.2 - Os seres vivos são semelhantes;
  • Cap.3 - Evolução Biológica;
  • Cap.4 - Organizando a diversidade;
  • Cap.5 - Os reinos;
  • Cap.26 - Relações entre os seres vivos.
8º ano
  • Cap.1 - O lugar do ser humano na natureza;
  • Cap.2 - Nosso Corpo;
  • Cap.3 - Células e tecidos do corpo;
  • Cap.4 - As funções do corpo humano.
9º ano A & B
  • Cap.1 - Nossa percepção do mundo;
  • Cap.2 - A matéria e energia;
  • Cap.3 - A matéria em transformação.

Deus abençoe vocês!!!!
Tenha um recesso abençoado!
Prof. Ingrid Braga

Datas Mudadas

7º A e 8º ano                       7ºB
31/03                                 30/03

quarta-feira, 2 de março de 2011

Célula

1. Introdução




A Biologia é a ciência que estuda a vida nos vários aspectos, desde formas microscópicas, como bactérias, protozoários, algas e fungos, até formas macroscópicas como os mamíferos e plantas, como roseira, mangueira, abacateiro entre muitas outras.

O interesse pelo estudo da vida é muito antigo, sendo registrado em vários momentos da história da humanidade com Aristótoles, Darwin, Pasteur, Mendel, Morgam, Watson e Crick, entre muitos outros cientistas que ficaram perpetuados dentro das ciências biológicas.


Como a quantidade de informações sobre os seres vivos é muito grande, dividimos a Biologia didaticamente em diferentes áreas, procurando facilitar o ensino e a pesquisa dentro das ciências biológicas.

2. Conhecendo a Célula


A Citologia é a área da Biologia que estuda a célula em sua organização, morfologia, funcionamento, composição química e os mecanismos de divisão celular.

Dizemos que todos os seres vivos são formados por células, com exceção dos vírus, sendo conhecidos desde formas unicelulares até formas pluricelulares.

O organismo unicelular tem a célula como sendo o próprio organismo, isto é, a única célula é responsável por todas as atividades vitais, como alimentação, trocas gasosas, reprodução, liberação de excretas, etc.

O organismo pluricelular, que é formado por muitas células (milhares, milhões, até trilhões de células), apresenta o corpo com tecidos, órgãos e sistemas, especializados em diferentes funções vitais. As células dos pluricelulares diferem quanto às especializações e de acordo com os tecidos a que elas pertencem.

Podemos então considerar, para o organismo unicelular ou pluricelular, que a célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos.







Os organismos unicelulares e pluricelulares têm a célula como unidade estrutural e funcional

Na classificação dos seres vivos, são utilizados critérios de organização e fisiologia celular para diferenciar os diferentes grupos (reinos).

Quanto à organização celular, as células podem ser procarióticas(procariontes) ou eucarióticas(eucariontes). E os seres possuidores dessas células são ditos eucariontes e procariontes.









 As células procarióticas apresentam organização mais simples, sem núcleo organizado e sem organelas membranosas, como retículo endoplasmático, complexo de Golgi, mitocôndria, entre outras. Possuem célula procariótica os organismos do reino Monera (bactérias e cianobactérias).


As células eucarióticas apresentam maior complexidade com núcleo organizado em carioteca, nucleoplasma, cromatina e nucléolo, além do citoplasma com organelas organizadas com sistemas de membranas, como complexo de Golgi, retículo endoplasmático, mitocôndria, cloroplasto, entre outras.



 


 Podemos ainda considerar a fisiologia celular, o que caracteriza e diferencia a célula autotrófica de célula heterotrófica.

A célula autotrófica é auto-suficiente em termos nutricionais, podendo ser fotossintetizante ou quimiossintetizante. São autotróficas as células vegetais, das algas e de alguns tipos de bactérias.

A célula heterotrófica não apresenta a auto-suficiência, sendo dependente da aquisição de nutrientes extracelular por absorção direta ou absorção após um processo digestivo por ação enzimática.

São heterotróficas as células animais, dos fungos, dos protozoários e de muitos tipos de bactérias.

Os vegetais possuem células fotossintetizantes e os animais possuem células heterotróficas.

Célula – uma unidade de eficiência na estrutura e funcionamento dos seres vivos.

O sucesso da organização celular e fisiologia celular está relacionado com várias características e propriedades dos diferentes componentes celulares; entre eles podemos destacar:

1) Alto teor de água: a célula é completamente ocupada por água, o que facilita a dispersão de substâncias e a ocorrência de reações químicas.

2) Compartimentação: um vasto sistema de membranas forma numerosos compartimentos, isolando os processos metabólicos entre si, estabelecendo um fluxo organizado dentro da célula e oferecendo uma superfície desproporcionalmente grande em relação ao volume celular.

3) Presença de material genético: a célula contém no seu interior as informações necessárias (DNA) para criar e manter sua própria organização e para coordenar as atividades que realiza.

4) Presença de enzimas: o material genético determina a produção de enzimas, catalisadores que permitem a ocorrência de reações que, sem eles, levariam milhares de anos para ocorrer.

 
5) Economia: o rendimento dos processos celulares é elevado (parcela da energia consumida convertida em trabalho). As moléculas orgânicas, com as quais as células lidam, são bastante versáteis, isto é, podem desempenhar vários papéis funcionais. Com poucos tipos de substâncias, as células se mantêm. Além disso, muitas substâncias que são resíduos de um processo podem ser empregadas como matéria-prima de outro, fazendo com que a produção global de resíduos seja pequena.


6) Interação com o meio: as células interagem intensamente com o ambiente onde estão. Um ser unicelular interage com o meio onde vive, assim como as células de um ser pluricelular interagem com o líquido intercelular existente entre elas. O ser vivo deve garantir às células um meio intercelular estável e confortável. As células são as responsáveis por mantê-lo assim, e são as beneficiárias dessa estabilidade.


3. A Célula Viva

Embora usada como modelo para estudo, uma célula típica, contendo todas as estruturas possíveis, não existe. Organismos unicelulares são muito distintos entre si, bem como uma célula muscular é diferente de um neurônio. Todavia, todas as células possuem alguns componentes: uma membrana celular, um citoplasma contendo organelas e, geralmente, um núcleo.

Todas têm, ainda, algumas propriedades funcionais: podem obter e transformar energia; contêm macromoléculas complexas, como proteínas e ácidos nucleicos; podem sintetizar substâncias e têm a capacidade de se dividir.





terça-feira, 1 de março de 2011

Relembrando as datas dos testes do 1º Bimestre!

6º ano 28/03

9º A e B   28/03

7ºA/8º   24/03

7ºB       23/03



OBS.: O calendário com todas as datas está no marcador de fevereiro!
Amo vocês!!!
Professora Ingrid Braga

O que é biodiversidade?

O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.



Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.


A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.


A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Quantas espécies existem no mundo?


Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.



Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.

Quais as principais ameaças à biodiversidade?


A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.



A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.



A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.



A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.



A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.



A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.



Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.



O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

O que é a Convenção da Biodiversidade?


A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993.



O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.



Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.



Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.



O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.



O que é desenvolvimento sustentável?

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.



Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
 
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.



Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.



Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.



Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.



O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.



Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.



Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.



Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.



Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.


Lixo nosso de cada dia

Você já parou para pensar quanto lixo cada um de nós produz diariamente? E o volume de lixo produzido na sua rua, em seu bairro, ou em sua cidade, você sabe quanto é? Já imaginou qual o destino final de todo esse lixo? Você sabe para onde ele vai? Alguma vez você já se perguntou sobre as conseqüências negativas que o lixo produz ao meio ambiente?

A maioria das pessoas não pára para pensar nessas coisas, pois muitos de nós não compreendemos muito bem esse assunto e alguns na verdade nem se importam tanto com todos os problemas que podem estar relacionados com o nosso lixo.

O lixo que um bairro, uma cidade ou nação produz está intimamente ligado ao modo de vida de sua população. Por exemplo, cidades e países industrializados produzem grande quantidade de lixo inorgânico. Já nas nações em desenvolvimento, nas pequenas cidades do interior, nos povoados, assentamentos rurais e nas fazendas, grande parte do lixo produzido é de origem orgânica.

Para quem não se recorda vale lembrar que o lixo orgânico é aquele originado de quaisquer seres vivos, animais e vegetais, que são facilmente decompostos pela natureza. Restos de comida, restos de frutas e verduras, restos de plantas (folhas, galhos, pedaços de madeira, serragem etc.) são alguns exemplos de lixo orgânico. Por outro lado, o lixo inorgânico é aquele que resulta de produtos industrializados (plásticos, vidros, metais etc.), que, em geral, são de difícil decomposição pela natureza, mas que podem ser reciclado pelo homem.

O lixo que produzimos pode ser classificado em quatro grupos (1) lixo domiciliar, produzido nas residências, tais como restos de alimentos e sacolas plásticas; (2) lixo comercial, produzido nos estabelecimentos comerciais como lojas, butiques, mercearias etc.; (3) lixo industrial, produzido nas indústrias, como por exemplo, restos de matérias-primas e subprodutos da produção; e (4) lixo hospitalar, produzido nos hospitais, postos de saúde, clínicas, laboratórios e farmácias.

O entendimento dos tipos de lixo e suas classificações é importante, pois à cada um deles deve ser dado uma coleta e destinação diferenciadas.

Existem muitas formas de tratamento do lixo, entre as quais: (a) aterro sanitário, (b) incineração, (c) reciclagem e (d) compostagem.

O “aterro sanitário” é a forma mais comum usada para destinar o lixo no solo. Ele consiste em espalhar e dispor o lixo em camadas cobertas com material inerte (em geral, terra e cascalho). Junto com essas medidas são construídos sistemas de drenagem para os gases (metano etc.) e líquidos (conhecido como chorume), de forma que não ocorra a poluição do meio ambiente.

A “incineração” consiste na queima controlada do lixo em fornos especialmente projetados para transformá-lo em cinzas. É um processo de desinfecção pelo calor, pelo vapor e pela água em elevadas temperaturas, sem a intervenção do trabalho manual. A incineração possui algumas desvantagens, tais como: alto custo de instalação e manutenção da usina de incineração; os gases emanados da queima do lixo são altamente poluentes; e para esse tido de tratamento há a necessidade de mão-de-obra qualificada.

A “reciclagem” é a transformação do lixo em matéria-prima. As vantagens econômicas, sociais, sanitárias e ambientais da reciclagem são amplamente reconhecidas, sendo algumas delas: diminuição da quantidade de lixo a ser aterrado; economia de energia; e geração de empregos, através da criação de indústrias recicladoras.

A “compostagem” é o método de tratamento da parcela orgânica existente no lixo. O processo de compostagem consiste na transformação de restos de origem vegetal ou animal em adubo a ser utilizado na agricultura e jardinagem, sem ocasionar riscos ao meio ambiente. A compostagem possui várias vantagens, como por exemplo: aumento da vida útil do aterro sanitário; aproveitamento agrícola da matéria orgânica, a usina de compostagem pode ser artesanal, utilizando mão-de-obra e instalações de baixo custo; além de ser um processo ambientalmente seguro.

Nenhuma dessas quatro formas de tratamento deve ser vista como algo milagroso, capaz de solucionar todos os problemas relacionados ao lixo.

Na escolha do modelo de gestão do lixo, todos os setores da sociedade devem participar. Nós não devemos deixar só a cargo da Prefeitura ou do Governo Estadual decidir qual será o destino do lixo que produzimos, pois a má gestão da coleta e destinação final do lixo afeta a todos indistintamente.

A participação coletiva nas ações e trabalhos que envolvam políticas públicas como o tratamento do lixo é fundamental, mas, além disso, cada um de nós deve também estar disposto a contribuir individualmente através de pequenos gestos diários, tais como: não jogar lixo nas ruas, praças, praias e demais áreas públicas; não pichar monumentos, muros ou fachadas de residências e estabelecimentos comerciais; depositar o lixo somente nos locais indicados pela prefeitura. Essas são algumas pequenas ações que podem fazer grandes diferenças para nossa vida e para o meio ambiente.



Publicado no Jornal Chico, edição n. 31, p. 05, de 01/04/2007. Gurupi – Estado do Tocantins.



Publicado no Jornal da Feira de Tradições Nordestinas do Campo de São Cristóvão/ RJ, edição n. 057, p. 02, março de 2009. São Cristóvão - Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: www.feiradesaocristovao.org.br



Publicado no "Estudos Complementares II - Vida Saudável (Língua Portuguesa - Oficina 3)", do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PROJOVEM URBANO. Brasília (DF), p. 13-14, em 2009. Disponível em: http://www.projovemurbano.gov.br/userfiles/file/materialdidatico/aluno/portugues/Oficina03_Portugu%C3%AAs_ECII.pdf



Publicado na Revista VivoVerde, edição n. 03, p. 12-13, de Novembro/2010. Palmas - Estado do Tocantins. Disponível em: http://vivoverde.com.br/revista/



Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 390, p. 15, de 26/11/2010. Gurupi - Estado do Tocantins.